Ibirubá
Numa iniciativa que envolveu vários segmentos da sociedade ibirubense, entre elas Brigada Militar, Polícia Civil, Prefeitura, Câmara de Vereadores, Consepro, entidades religiosas e imprensa, foi confeccionada uma cartilha com orientações sobre segurança. Para se chegar aos ítens colocados no documento, 11 reuniões foram realizadas. Conforme foi apresentado na terça-feira a noite na Câmara de Vereadores, diversos temas são tratados nas 12 páginas que compõe a cartilha, como assalto e sequestro relâmpago e como a comunidade deve se comportar nestes casos.
Na oportunidade também os participantes aproveitaram para indagar sobre alguns casos ainda sem solução nos órgãos policiais. A delegada de polícia Diná Rosa Aroldi teve que responder sobre a morte da senhora Irma Wohyan, que foi encontrada morta próxima ao estádio do Juventude, com parte do corpo queimado há mais de 6 meses. Ela destacou que a perícia não foi conclusiva sobre o que pode ter ocasioando a morte da vítima. Mesmo assim as diligências seguem sendo feitas e duas linhas são trabalhas: assassinato ou morte acidental.
A delegada Diná também foi perguntada sobre a tentativa de homicidio ocorrida no mes de outubro, onde foram feridos a bala uma senhora e uma criança de 2 anos de idade, que acabou perdendo a visão do olho esquerdo. Ela disse que ainda não pode dizer quem foi o autor dos disparos, já que segue ouvindo os envolvidos e alguns suspeitos. Mas, a delegada garante que em breve terá uma solução para o caso, quando o autor deverá ser preso.
Outro fato que deixa a comunidade indignada diz respeito as prisões que são efetuadas, mas que os envolvidos não ficam detidos por muito tempo. A delegada disse que isso não é problema da Polícia, nem da Brigada Militar, que fazem a sua função ao prender os delinquentes, mas sim das leis brasileiras que possibilitam que isso aconteça.