quinta-feira, 27 de maio de 2010

A VERDADE SOBRE O HOSPITAL ANNES DIAS

Ibirubá
Ontem a tarde a direção do Hospital Annes Dias convocou a imprensa para informar a verdadeira situação da entidade. além disso o encontro serviu também para que a comunidade tomasse ciência do caso, e com isso não hovesse mais diz-que-diz na cidade. Assim se pronunciou o administrador do Annes Dias Odair Funck. ele disse que a partir de 1º de junho, a instituição de saúde privada vai disponibilizar 40 leitos do total de 55 disponíveis atualmente, ou seja, 15 a menos. Conforme Odair Funck, o espaço está ocioso e a interdição do local resultará numa economia de R$ 15 mil mensais, contabilizando os 10 funcionários que deverão ser demitidos. ele ressalta que em torno de 33 leitos estavam sendo ocupados no momento e que a diminuição da oferta não vai afetar o atendimento do hospital e que a comunidade na prática, nada vai sentir. A falta de pacientes, que leva à ociosidade dos leitos, é atribuída a eficácia da medicina preventiva e à carência de médicos especializados no hospital. Funck admite que a medida não resolve a situação do hospital que enfrenta sérios problemas financeiros e há meses opera no vermelho, apesar dos repasses feitos pelo Município e do faturamento com convênios e particulares. Segundo ele, seriam necessários R$ 40 mil a mais, por mês, para manter a estrutura. O administrador admite também, que com a redução da estrutura, o município ficará despreparado para o enfrentamento de adversidades como uma epidemia, por exemplo. Por enquanto, a ala ficará isolada, mas se num curto espaço de tempo não se firmar parcerias com empresas públicas ou privadas para equilibrar as contas da instituição, o espaço deverá ser alugado para clínicas particulares, a exemplo do que ocorreu há cerca de 10 anos, quando o Hospital Annes Dias já sofreu uma redução de estrutura. Odair Funck ressalta que o desafio agora é buscar parcerias na região para viabilizar alternativas para a sustentação econômico-financeira da instituição. Encontros com o poder público, representantes de convênios, como a Unimed e até o Ministério Público vêm ocorrendo na busca de uma solução. Do contrario, o Hospital de Ibirubá corre o risco de fechar as portas definitivamente.

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