Ibirubá
A noite de terça-feira(26) não foi das mais sossegadas para a Brigada Militar. Segundo ela informou, por volta das 19 horas houve um chamado de uma senhora residente em Boa Vista, interior de Ibirubá, dando conta de que o senhor Leomar Diesel teria chegado até sua residência e lhe ofendido, além de atirar pedras nas janelas e em cima da casa. Quando a BM chegou este não se encontrava mais no local. Quando os soldados retornavam para a cidade, foram novamente acionados para que voltassem ao local, pois Leomar, agora na companhia de seu irmão Leandro continuavam a atirar pedras e danificar a residência. Novamente não foram encontrados e os soldados orientaram a senhora para que ela pernoitasse na casa de algum conhecido, o que foi feito, sendo encaminhada pelos policiais até a casa de Sérgio Belebon, seu companmheiro.
Já por volta das 23 horas, a mesma senhora ligou para a BM informando que havia um homem atingido por um tiro caído no pátio da residência. Ao chegar no local, verificou-se que tratava-se de Leandro Diesel de 30 anos de idade, atingido por um disparo na altura do peito. Socorrido pelos policiais, ele morreu a caminho do hospital.
Na manhã desta quarta-feira, Marli Diesel concedeu entrevista ao repórter Carlos César, da Rádio Ibirubá, onde relatou que os dois irmãos, que são seus sobrinhos, vinham ameaçando-a a tempo, devido a uma questão de terras. Ela inclusive já havia feito outros registros de ameaças que sofreu dos mesmos. Segundo ela, Sérgio Belebon, seu companheiro, apenas tratou de defender-se já que Leandro chegou armado com um facão. Já Leomar Diesel, irmão da vítima, disse que Sérgio atirou contra Leandro com intenção de matá-lo e que também desferiu contra ele dois tiros, que não o atingiram. Ele confirmou que existia uma rixa antiga entre eles. Quando a Brigada chegou, nem Marli, nem Sérgio se encontravam no local.
A policia civil foi informada do fato e esteve no local para o levantamento dos dados. Posteriormente serão colhidos os depoimentos dos envovidos e a Delegada Diná Rosa Aroldi deverá depois encaminhar o processo a justiça, que tomara as providências cabíveis.
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